domingo, 15 de abril de 2012

Quero – te

Quero – te


Não me deixes assim!
Possuída de desejo,
Inflamo!
Fingiste querer-me
E agora, dá de costas
Deixando-me.

Sopra em minha garganta,
Trás para meu pulmão,
Um último instante.
É tudo que quero,
Não me deixes assim!

Fiz de tudo para querer-me
E me negas tão pouco.
Imploro-te!
Sejas comigo,
Agora e não somente quando quiseres.
Quero-te já!

Traga-me puramente a ti,
Doce, eterna...
Inevitável,
Morte.


                                  Edina Cristina Algarve Garcia
1º NA – Pedagogia
Profa. Maiaty

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